Arma na contramão.
Arma na contramão
A cada corpo
que cai a cada vida perdida
Várias são
condenadas a vagar pelas calçadas,
Vozes mudas,
gritos que ninguém ouve,
Desespero,
indignação...suplicas por punição!
Manchete do
jornal: “Mais um filho que morreu”,
Neto,
marido, pai, irmão...
Não passa de
outro corpo que jaz estendido no chão,
Foi morte
acidental, não queria causar mal,
Roleta russa,
arma na mão de criança!
Onde fica a
esperança?...
Tiroteio,
perseguição policial,
Bala perdida
virou coisa banal!
A página é
virada, outras manchetes virão,
O sangue
derramado é derramado em vão,
E mais um
assassino fica sem punição!...
As armas,
não destruídas, apenas trocam de mão
E na próxima
manchete no jornal anunciada
Outro corpo,
outro assassino,
Mas, a arma,
que o alvejou é a mesma que ainda ontem
[...] Outra
pessoa matou!
Janete
ResponderExcluirOlá Inoema lé atentamente tua poesia, muito boa por sinal, porém não sou a favor do desarmamento, acho um absurdo não ter o direito de me defender, ainda mais quando os bandidos andam mais bem armados que os policiais.
Boa noite Janete; concordo com você temos que ter o direito de nos defender, porém não acredito que uma arma na mão de um cidadão comum não é defesa, mas um perigo a mais, temos que ter sim muito mais segurança e proteção, mas acredito que isso deva se dar através de leis mais rígidas e com uma recuperação geral na segurança nacional com policias mais preparados e com um salario condizente com a alta responsabilidade da função, só para completar sou contra "arma na contra mão" arma é para estar na mão da policia, nunca de cidadãos comuns e menos ainda na mão de bandido.
ExcluirAgradeço e respeito tua opinião, espero te ver mais vezes por aqui. Grande abraço!