Ampulheta do tempo

















Ampulheta do tempo
Escorre de grão em grão,
Arei vivida já escorrida
Vira pó não volta a ser grão.

O tempo me escorre entre os dedos
A vida me escapa das mãos,
Retorna o grão a poeira
Nuvem dissipando no tempo
Fumaça lembrança em pensamento.

Não posso parar o tempo
Não posso andar para trás,
Só posso sentir saudade
Que a fumaça me traz!

Retenho em mim a areia
Saboreio cada grão
Que escorre da ampulheta
E me escapa das mãos.




Comentários

  1. Amiga poetisa, não tenho como deixar de comentar esta poesia, ela é de uma regência harmoniosa rara de se encontrar, até comentei com meu amigo do Letrando de Portugal, que ele tem que visitar o teu espaço, mais uma vez te parabenizo!

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  2. Obrigada, é gratificante abrir o blog e encontrar um cometário assim, é inspirador! Então fica aqui o reforço do convite, venha nós visitar "Letrando de Portugal" kkkk, grande abraço Flor!

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