Ampulheta do tempo
Escorre de grão em grão,
Arei vivida já escorrida
Vira pó não volta a ser grão.
O tempo me escorre entre os dedos
A vida me escapa das mãos,
Retorna o grão a poeira
Nuvem dissipando no tempo
Fumaça lembrança em pensamento.
Não posso parar o tempo
Não posso andar para trás,
Só posso sentir saudade
Que a fumaça me traz!
Retenho em mim a areia
Saboreio cada grão
Que escorre da ampulheta
E me escapa das mãos.
Amiga poetisa, não tenho como deixar de comentar esta poesia, ela é de uma regência harmoniosa rara de se encontrar, até comentei com meu amigo do Letrando de Portugal, que ele tem que visitar o teu espaço, mais uma vez te parabenizo!
ResponderExcluirObrigada, é gratificante abrir o blog e encontrar um cometário assim, é inspirador! Então fica aqui o reforço do convite, venha nós visitar "Letrando de Portugal" kkkk, grande abraço Flor!
ResponderExcluir