Hoje é mais um dia daqueles em que nos pegamos rezando.

São muitas coisas acontecendo e, ao mesmo tempo, um nada, que paralisa e nos preenche o dia. Ando pela casa, vou de um cômodo ao outro me distraindo em uma tarefa aqui, outra ali, por vezes me deparo com a porta “memória dos pés inquietos”, a chave no aparador e o silêncio quase constante da rua...

Me pergunto quando isso vai acabar, quantas vidas mais esse vírus vai levar?… Procuro conversar com minha mente, acalmar essa agitação, busco achar mais alguma coisa para fazer, acabo por desabar no sofá exaurida de um tanto de nada que virou rotina.

Durmo completamente alerta e desperto estranhamente entorpecida, como se ao acordar não despertasse totalmente, esse estado de suspensão social, corda bamba que do nada surgiu sob nossos pés... não sei para vocês, mas para mi está puxado, detesto incertezas.

Se vou ter minha saúde mental prejudicada? Não sei se é para tanto. No entanto, estou fazendo o que posso para amenizar os estragos do cárcere.

Está chegando um novo tempo, acredite. O mundo está recluso e toda a reclusão prenuncia mudanças, devemos estar preparados, mas nunca esquecer que quando a vida nos fecha uma porta Deus abre uma janela, esta fé me diz que amanhã será um novo dia.

 

Boa noite, fé no a futuro e coragem no presente.

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