Poesia gaúcha, poeta Inoema Jahnke "Brasão farroupilha"








Brasão farroupilha

Meu velho manto sagrado de pala a coberto
Sempre com muito valor te levei na minha encilha,
Hoje te trago por cima dos meus joelhos, dobrado
Pois, sei que no meu passado, muito tu me cobri-o
Da chuva, do vento e do frio...

Hoje, porém, estou velho, não monto só pastoreio...
Quando me despedir dos arreios que encilham esta vida
E se fizer liberta minha alma farroupilha
Te levarei jaz ali... jogado por cima,
Minha mortalha, o meu brasão farroupilha.


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