Enquanto minha alma não se aninhar nos pelegos, eu da vida não solto as rédeas e do galope não peço arrego...


Tempo campesino

Ho! Tempo campesino! Tu que és para todo o sempre menino

Cochicha aí pro minuano, este guri afamilhado

Que me visita a cada anos, em agosto ou meados...

Diga-lhe que vá de leve, soprando vida nas velas do firmamento,

Avisa-o que aqui dentro o candeeiro está acesso e não será apagado

Pois da vida eu faço gosto e por gostar lhe tenho apego...

Enquanto minha alma não se aninhar nos pelegos,

Eu da vida não solto as rédeas e do galope não peço arrego...

Então, sopre minuano, sopra a vontade e a contento

...sopre mais vida, mais vida no meu firmamento.

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